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28/08/2020

Contar com proteção é fundamental ao utilizar bike como meio de transporte

O número de ciclistas cresceu durante a pandemia, mas o índice de roubos e furtos de bicicletas também aumentou. Seguro pode ser opção para proteger patrimônio

É cada vez mais comum ver mais pessoas utilizando bicicletas nas ruas como meio de transporte. Em grandes metrópoles, novas ciclovias são construídas todos os dias para que a população possa pedalar de maneira segura. Por conta da pandemia de covid-19, essa tendência cresceu mais ainda, pois as pessoas estão evitando utilizar transporte público ou compartilhado.

De acordo com um trabalho realizado pelo Instituto de Saúde Global Barcelona (ISGlobal), a bicicleta é o meio de transporte que traz mais benefícios em relação a saúde, até mesmo quando comparada à caminhada. O uso da bike é apontado como um dos principais fatores que aumentam o aumentar o bem-estar pessoal, mantém a mente saudável, diminui a sensação de solidão e o estresse da rotina.

Segundo dados da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), entre junho e julho desde ano, as vendas de bicicletas no Brasil cresceram 118% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os modelos mais procurados são os “bicicletas de entrada”, que custam entre R$ 800 e R$ 2 mil, normalmente utilizadas para transporte, lazer e exercícios físicos de baixo impacto. Em uma pesquisa feita pela Ciclotrilhas Floripa com 2,2 mil ciclistas de montanha, 80% dos entrevistados devem comprar uma nova bicicleta nos próximos dois anos.

Mas ao mesmo tempo em que aumentou o número de ciclistas, também cresceu o índice de roubos e furtos de bicicletas na cidade de São Paulo. De acordos com os dados obtidos pelo SP1 junto à Secretaria de Segurança Pública, houve um aumento de 175% de casos de 2014 para 2019. Portanto, é fundamental garantir que o patrimônio esteja protegido. Uma boa opção para isso é contratar um seguro.

O produto garante cobertura em casos de roubo e furto qualificado, danos elétricos, responsabilidade civil e acidentes pessoais, também cobrindo casos de extravio da bicicleta em viagens aéreas ou rodoviárias. O seguro cobre também o transporte da bike por terceiros, e algumas seguradoras oferecem a possibilidade de extensão de todas as garantias contratadas para viagens internacionais.

Pensando em oferecer mais praticidade, agilidade e mobilidade para os seus segurados, a Berkley Brasil fechou uma parceria com o aplicativo Seggy e disponibilizou a contratação do Seguro Bike totalmente online. Segundo Alexandro Sanxes, diretor técnico da seguradora, “o produto nasceu para suprir as necessidades dos atletas profissionais que precisam garantir a manutenção do seu equipamento. Percebemos com o aumento do número de pessoas que estão pedalando, mesmo antes da pandemia, que mais gente poderia aproveitar esse benefício para não ficar no prejuízo”. Bruno Oliveira, subscritor de Riscos Diversos – Equipamentos da companhia, completa afirmando que desburocratizar o seguro é uma das missões da empresa. “Algumas bicicletas chegam a superar os valores de um automóvel, e isso é mais do que prova de que não dá para ficar exposto ao risco, ainda mais em cidades grandes”.

Ligada nessa nova demanda do consumidor, a insurtech Kakau Seguros desenvolveu um seguro bike para aquelas pessoas que andam com o orçamento apertado por causa da pandemia. A empresa oferece o produto na modalidade ‘Pay Per Use’ (Pague Pelo Uso), ou seja, é possível pausar e até mesmo cancelar o seguro, contanto que o mesmo seja contratado pelo período mínimo de um mês de assinatura. De acordo com Henrique Volpi, CEO da organização, a população está buscando uma modificação na locomoção. “Acho que o principal motivo do crescimento do número de ciclistas é o reconhecimento do trânsito ruim em grande parte do País e que você deve se locomover de forma mais saudável, menos poluente e ao mesmo tempo faz exercício”.

Segundo Duilly Cicarini, CEO da Velo Seguro, corretora especializada em seguro bike desde 2015, a proteção ainda traz consigo o desafio de manter o produto financeiramente viável para as seguradoras. “Este é um seguro com um baixo ticket médio, o que exige escala para ser rentável para o corretor, mas que é certamente um excelente produto para conquistar mais segurados para a carteira neste momento de crise. Estamos usando nossa expertise para ajudar nossos parceiros, oferecendo consultoria, e criamos uma spin-off de tecnologia com foco na mitigação de fraudes durante a subscrição e regulação”.

Para Marcelo Santana, gerente de Ramos Elementares da Porto Seguro, “o ciclismo é uma indústria que está crescendo e ainda não tem a cultura do seguro implementada, como temos culturalmente em segmentos como auto e vida. O corretor neste momento é fundamental para indicar a necessidade de adquirir um produto e reforçar este sentimento da cultura do seguro junto aos clientes”.

Matéria postada na Revista Apólice
Nicole Fraga
Revista Apólice